domingo, 16 de agosto de 2009

Abertas Candidaturas ao ‘Programa Rede de Residências’

Estão abertas as candidaturas à 2.ª edição do Programa Rede de Residências: Experimentação – Arte, Ciência e Tecnologia, que pretende apoiar a integração de artistas em centros de investigação científica e tecnológica, criando uma plataforma comum de trabalho e investigação entre artistas e cientistas. Os interessados poderão concorrer até ao próximo dia 30 de Setembro.
Desenvolvido pela Ciência Viva e a Direcção-Geral das Artes (DGArtes), este Programa “pretende fomentar o intercâmbio, a reflexão e a produção de conhecimento entre a arte e a ciência e tecnologia”, contemplando as seguintes áreas: Arquitectura, Artes Digitais, Artes Plásticas, Cruzamentos Disciplinares, Dança, Design, Fotografia, Música e Teatro.

No Programa foi definida uma rede de instituições científicas de acolhimento para os artistas seleccionados, onde podem desenvolver projectos artísticos com ferramentas e processos próprios dos laboratórios de investigação científica. Em cada centro de acolhimento, a funcionar em períodos de quatro a nove meses entre Novembro de 2009 e Julho de 2010, o trabalho do artista é acompanhado por um investigador científico.

De acordo com o regulamento, podem candidatar-se ao Programa cidadãos nacionais ou estrangeiros residentes em Portugal, que sejam portadores de currículo profissional e artístico com formação adequada e experiência específica para este tipo de projecto e que não tenham participado na 1.ª edição do Programa.

As candidaturas implicam o preenchimento de um formulário disponível no site da iniciativa, que deve ser enviado, juntamente com os documentos referidos no mesmo, por correio electrónico para a DGArtes ou entregue pessoalmente, até 30 de Setembro de 2009.

Os candidatos poderão visitar as entidades que constituem a rede do programa, mediante agendamento e confirmação, dentro de um calendário pré-definido. Esta é uma oportunidade para conhecer os cientistas e as linhas de investigação dentro das quais poderão vir a desenvolver os seus projectos.

Retirado de:
http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/noticias/08_2009/NEWS_abertas+candidaturas+ao+_programa+rede+de+residencias_.htm

segunda-feira, 6 de julho de 2009

concurso de ideias de negócio Arrisca Coimbra 2009

Abertas inscrições para concurso de ideias de negócio Arrisca Coimbra 2009
A ideia é estimular o desenvolvimento de conceitos de negócio em torno dos quais se perspective a criação de novas empresas. Podem concorrer pessoas singulares ou colectivas que tenham por objectivo explorar uma ideia ou conceito de negócio e os prémios variam entre os 5.000 e os 500 euros. É o concurso de ideias de negócio Arrisca Coimbra 2009.
As candidaturas podem ser individuais ou apresentadas por equipas até 5 elementos de promotores da ideia apresentada a concurso, em que pelo menos um destes seja estudante ou recém-diplomado (diplomado há menos de três anos) do Ensino Superior de Coimbra.
A avaliação das várias propostas submetidas a concurso será efectuada por um júri constituído por um elemento indicado por cada parceiro do núcleo organizativo e por cada patrocinador do concurso.

A viabilidade, a originalidade, o perfil dos promotores, a capacidade de síntese e a sustentabilidade vão ser os aspectos considerados pelo júri na avaliação de cada uma das ideias.

Às ideia(s) vencedora(s) serão atribuídos os seguintes prémios de acordo com a elegibilidade da ideia e do(s) promotor(es): Prémio InovCapital, no valor de 5.000 euros; Prémio IEFP, de 3.000 euros; Prémio IAPMEI, de 2.500 euros; Prémio UNIVERSIA, de 1000 euros; e Prémio Coimbra Inovação Parque, no valor de 500 euros.

O Concurso conta ainda com os apoios da SPGM – Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, da IPN-Incubadora e da ANJE.

As ideias de negócio a submeter a concurso deverão ser enviadas até ao dia 16 de Outubro de 2009, data em que termina o prazo para recepção de candidaturas, mediante o envio do formulário devidamente preenchido para gats@ci.uc.pt Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar

A organização do concurso recomenda que os promotores das ideias de negócio concorrentes, frequentem o ciclo de workshops, que irá decorrer paralelamente ao concurso, sobre temas e conteúdos a definir. O ciclo de workshops é aberto a todos os interessados.

O link para a página do GATS com os conteúdos do concurso é: http://www.uc.pt/gats/projectos/arrisca_2009/. No entanto, é igualmente possível aceder pela página inicial, onde foi dado o devido destaque à iniciativa.

Para mais informações os interessados devem contactar a organização do concurso através do endereço de email gats@ci.uc.pt Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar ou através do site www.uc.pt/gats.

Concurso Criar 2009

Concurso
Participe e habilita-se a ganhar 1000€.

Envie um vídeo com um ideia criativa, com a duração máxima de 5 minutos (sendo a duração recomendada de 3m), que se enquadre numa das seguintes categorias:

Visões - Ideias de natureza conceptual, podendo, por exemplo, ser uma simples declaração ou apresentação

Design - Ideias de criação de um objecto, forma ou estrutura, funcional ou artística

Tecnologias - Ideias de uma aplicação ou solução informática

Veja o regulamento completo em:

concursocriar2009@cnel.gov.pt

lançamento internacional da Rede de Cidades Criativas

Realiza-se, no próximo dia 7 de Julho, o lançamento internacional da Rede de Cidades Criativas, no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa. É uma iniciativa do Programa UT AustinPortugal, em parceria com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e a Câmara Municipal de Lisboa.
O acesso é livre, mas sujeito a inscrição prévia através do site http://creativecitieslisbon.org.
Segundo Richard Florida, as cidades são actores fundamentais para a economia de um país. As cidades que investem na creatividade são aquelas que vão ganhar maior relevância no panorama da economia do conhecimento.
Mais informações e inscrições em http://creativecitieslisbon.org.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Coimbra Criativa e Empreendedora

Coimbra Criativa e Empreendedora
16 Fevereiro 2009
Apresentação
Apesar do difícil cenário de crise internacional, 2009 anuncia-se um ano em que Coimbra e o Centro de Portugal têm oportunidades de futuro, geradas por um conjunto de valências que bem coordenadas e organizadas em rede, serão fontes de desenvolvimento formidáveis.Estas valências têm de ser promovidas para que todos tenhamos consciência delas e sejamos capazes de definir, de forma clara, estratégias de longo prazo para o desenvolvimento sustentável da cidade e do Centro de Portugal.

Motivação
É na capacidade de inovar, realizar e ter sucesso que devemos investir. Esta aposta é fundamental para que hajam mais empresas a apostar em investigação e desenvolvimento (I&D) e na criação de novas empresas resultantes de I&D feito em universidades e centros de investigação. A importância da inovação e do sentido de risco têm de fazer parte dos nossos dias, sendo um contributo decisivo para a mudança cultural que urge promover.

Objectivos
Aproveitando a feliz coincidência de 2009 ser o ano europeu da Criatividade e Inovação – sendo também o ano em que Coimbra vai inaugurar a primeira fase do Coimbra Inovação Parque (IParque) e construir o seu Centro de Negócios, além de grande parte dos primeiros edifícios empresariais do parque – vamos desenvolver um ambicioso plano de eventos que terá o triplo objectivo de:
Divulgar as capacidades da cidade e do Centro de Portugal;
Dar visibilidade internacional às nossas iniciativas: parques de ciência e tecnologia, parques industriais, incubação de empresas, oferta formativa de nível médio e superior, capacidades de investigação e desenvolvimento, empresas, etc.;
Envolver a população, nomeadamente os mais novos para que despertem para as oportunidades que se lhes oferecem e que é necessário saber aproveitar.
http://www.coimbracriativa.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=6&Itemid=12&lang=pt

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O ciclo virtuoso das cidades criativas

O ciclo virtuoso das cidades criativas

Publicado no dia 1 de Agosto de 2008 , por Filipe Pacheco no sítio meios e publicidade no seguinte endereço http://www.meiosepublicidade.pt/2008/08/01/o-ciclo-virtuoso-das-cidades-criativas/
As indústrias criativas são sinónimo de vitalidade económica. Agora, é o Porto que quer seguir o caminho já trilhado por cidades como Sheffield, Amesterdão e Barcelona
As indústrias criativas estão a ocupar um lugar de destaque no crescimento da economia de vários países europeus. O Reino Unido, que antes de 1997 ocupava um lugar marginal no produto do país, colocou as indústrias criativas no topo das prioridades da agenda política do governo britânico. A razão não é para menos. As actividades ligadas ao cinema, à música, à publicidade ou ao design estão a competir taco-a-taco com os sectores mais tradicionais da economia do país, com os números a demonstrarem de forma clara esta realidade: 7,3% do produto interno bruto tem origem nas actividades ligadas ao sector, estando 1,8 milhões de activos daquele país empregados na indústria. A euforia é tal, que em Fevereiro deste ano, o governo de Gordon Brown decidiu apresentar um plano que tem por objectivo fazer do Reino Unido o centro mundial das indústrias criativas.
O plano prevê a criação de um centro mundial das artes globais, que procurará apoiar o talento criativo em sectores como a moda, o cinema, a animação e as novas tecnologias. Englobado no projecto está também prevista a implementação de uma oferta de cinco horas semanais de actividades culturais, que incluem a visita a museus, a galerias, cinemas e teatros. A pensar na evolução do meio digital, o governo trabalhista conta também criar institutos de meios digitais, estando ainda a estudar a possibilidade de fundar uma academia de artes criativas coordenada pelo St. Martin’s College of Art and Design e pelo Chelsea College of Art.
Já nas áreas ligadas à comunicação, números da Work Foundation vêm dizer que cada vez mais clientes internacionais recorrem ao talento criativo do país, fazendo entrar, só nas áreas da publicidade, design e arquitectura, cerca de três mil milhões de euros por ano em terras britânicas.
A maior evidência da importância que a criatividade está a assumir no panorama da economia britânica encontra-se na extensão desta política para outras cidades do país. Tal como em Londres, Sheffield está a apostar em políticas concertadas para impulsionar a criatividade no meio digital. Ainda em Março de 2007, foi anunciada a parceria com a Creative Space Management, no sentido da empresa gestora de centros de media, estúdios de design e todas as actividades relacionadas com a criatividade gerir o Sheffield Digital Campus. O objectivo da fundação deste pólo regional para a área digital e criativa é atrair negócios substanciais que permitam à cidade fazer acelerar o crescimento da sua economia nos próximos dez anos. Nesse sentido, já estão a ser disponibilizados serviços associados, tecnologia de ponta e instalações adaptadas às necessidades das empresas com elevado potencial de crescimento no sector digital.
Contudo, o crescimento da economia criativa nas várias cidades europeias também está assente noutro tipo de estratégias. É o caso da cidade de Amesterdão, onde uma política de fortes incentivos fiscais levou a que grandes agências, como a da Wieden + Kennedy, tivessem atraído contas como as da Nike para serem trabalhadas na capital holandesa. O peso de actividades editoriais, artísticas e publicitárias não pára de crescer, tendo sido recentemente demonstrado no estudo As Indústrias Criativas na Holanda, da autoria de Erik Stam, Jeroen P.J. de Jong e Gerard Marlet, que a ligação de mais de 9% da população a estas actividades tem directamente contribuído para os níveis de crescimento do emprego na cidade de Amesterdão. Trata-se, portanto, da emergência de um ciclo virtuoso, já que as cidades criativas são sinónimo de talento e têm, por isso, a capacidade para atrair investimento e massa crítica que permitem, com base nesse modelo, acelerar os níveis de criação de riqueza das regiões.
O exemplo de Barcelona é paradigmático. Com a implementação de políticas públicas e do florescimento de escolas ou centros de excelência na área do design, a cidade conseguiu atrair para a Catalunha empresas e algumas marcas de peso na economia europeia, como são a Renault e a Seat. O Centro de Design de Barcelona está agora a assinalar os seus 35 anos, e a efeméride pode muito bem ser entendida como um marco do hub criativo criado na cidade catalã. Afinal, o centro tem sido, ao longo dos anos, um dos eixos do design enquanto elemento estratégico para a excelência da actividade empresarial da região.
A necessidade de impusiolnar as indústrias criativas e negócios invadores em Barcelona foi também expressa no Consejo Asesor Internacional de la Generalitat, criado em 2007. O fórum tem, na génese, o objectivo de discutir com especialistas de todo o mundo a forma de atrair novos talentos para reforçar as áreas da investigação e a criação de novos negócios na região da Catalunha. Na primeira reunião, que juntou 14 empresários e académicos de todo o mundo, foi reconhecido que a abertura de Barcelona ao mundo global não pode estar dependente da “obsessão” da cidade catalã em comparar-se com Madrid na capacidade que a capital espanhola tem para a atrair investimento, sendo apontada como uma das soluções a criação de um cluster criativo na Catalunha.
O caso do Porto
A mesma ideia foi discutida recentemente no Porto, a propósito da apresentação do estudo Desenvolvimento de um Cluster de Indústrias Criativas na Região Norte, impulsionado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e coordenado pelo especialista britânico Tom Fleming. O documento sustenta que a região do Porto reúne condições para se tornar no pólo criativo de referência em Portugal. A existência de um conjunto de estabelecimentos de ensino com capacidade para criarem talentos criativos e a existência de infra-estruturas são alguns exemplos que ilustram o potencial daquela região. Com a economia criativa a representar, neste momento, um volume de negócios de 646 mil milhões de euros na União Europeia, a solução apontada passa por aproximar o Porto de um novo modelo económico assente na criatividade. É defendida assim a criação de uma agência que sirva de pólo de articulação entre os agentes públicos e privados ligados às indústrias criativas da cidade. “A criação de benefícios fiscais ao investimento nas indústrias culturais, a criação de um fundo regional de investimento que combine empréstimo, capital de risco e project finance, para que seja possível alavancar negócios criativos que necessitam de ganhar escala” são outras das medidas apontadas para aproximar o Porto das cidades europeias onde a excelência criativa é já, actualmente, entendida como o grande paradigma do desenvolvimento económico.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Rede Cidades Criativas

A rede de Cidades Criativas foi criada pela UNESCO em 2004 e propõe-se a por em contacto cidades criativas de forma a que possam partilhar conhecimentos, saber fazer, experiencia, habilidades directivas e tecnologia. As cidades podem solicitar a admissão à Rede e aderir ao Programa, assegurando, assim, a possibilidade de desenvolver o seu papel como um centro de excelência criativa, apoiando, ao mesmo tempo, outras cidades, especialmente aquelas pertencentes a países em desenvolvimento, a cultivar a sua própria economia criativa.